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Casos de violência nas escolas diminuem 87% Casos de violência nas escolas diminuem 87%
O número de ocorrências em áreas escolares caiu consideravelmente, segundo dados estatísticos da Secretaria de Segurança Pública.
Por Redação | 03/02/2018 - 19h06
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Uma diminuição de 87% nos registros de intervenções do Comando de Segurança Comunitária/Ronda Escolar do ano de 2015 para 2017 é o que revela a estatística da Secretaria de Segurança Pública, no trabalho de desencadear a prática da violência na área escolar. Nesta semana, marcada pelo Dia Internacional da Não Violência e Paz nas Escolas, esses dados positivos podem revelar uma mudança de comportamento de jovens e adolescentes em idade escolar. Segundo a estatística, no ano de 2017 foram realizadas 8.044 visitas/atendimentos às unidades de ensino da região metropolitana de São Luís, que, de acordo com as secretarias de Educação Estadual e Municipais, conta com 270 escolas.

As nove equipes da Ronda Escolar são coordenadas pelo Comando de Segurança Comunitária, além das equipes coordenadas pelos 1º BPM, 6º BPM, 13º BPM e 21º BPM, que atuam nos três turnos escolares, realizando policiamento nas escolas dentro de suas respectivas áreas. De 2015 para 2017 houve um decréscimo significativo na quantidade de intervenções. Em 2015, casos de furtos configuravam o topo de intervenções com 191 registros. Em 2016, esse número caiu para 21 e em 2017 subiu um pouco mais, para 33, mas ainda longe dos números de 2015. Em números percentuais, esses dados representam 82% de redução nos últimos dois anos. Mas a intervenção que teve resultado mais expressivo foi o uso de bebida alcoólica. Em 2015 foram 132, em 2016 caiu para 29 registros e em 2017, 4. Uma redução percentual de 96%. Em 2017, das intervenções mais registradas, destaca-se furto (33); seguida de indisciplina, com 27 casos; e uso de drogas com 21 intervenções. Por dois anos seguidos não houve registro de porte de arma, em compensação, de 2016 para 2017 houve aumento de assédio sexual (de 1 para 3), porte de simulacro (de 6 pra 3) e indisciplina (de 50 para 27). Ameaça a professor, que em 2015 eram 61 casos, diminuiu para 5.

Estratégia

O programa Ronda Escolar tem atuado diariamente em áreas estratégicas, seja pela finalidade de uma ocorrência ou mesmo por planejamento de rotina, para combater esse tipo de problema e prevenir que outros possam acontecer.

As intervenções realizadas pelo programa incluem tráfico de drogas, agressão física e/ou verbal, ameaça, ameaça ao professor, uso e porte de drogas, assédio sexual, danos e depredação, perturbação do sossego, uso de bebida alcoólica, roubo, furto, porte de arma de fogo e/ou arma branca, porte de simulacro, sumiço de aluno.

As intervenções realizadas pelo programa incluem tráfico de drogas, agressão física e/ou verbal, Segundo informações da PM, a maioria de casos que exigem a atuação da Ronda Escolar ocorre nas escolas de ensino fundamental, onde os estudantes têm, em média, entre 6 e 15 anos de idade, ameaça ao professor, uso e porte de drogas, assédio sexual, danos e depredação, perturbação do sossego, uso de bebida alcoólica, roubo, furto, porte de arma de fogo e/ou arma branca, porte de simulacro, sumiço de aluno.

“A Ronda Escolar atualmente desenvolve suas atividades nas instituições de ensino públicas, além de desenvolver ações informativas e preventivas em escolas particulares, quando solicitado. Como visto, sua atuação inscreve-se nas áreas de circunscrição dos Batalhões da região metropolitana, realizando policiamento nas escolas dentro de suas respectivas áreas, durante o funcionamento das unidades de ensino”, informa o Comando.

A Ronda Escolar foi instituída a partir do Grupo Especial de Apoio às Escolas (Geape), criado em 26 de maio de 1998, para o controle da violência e criminalidade, complementando as ações preventivas e repressivas ao uso indevido e tráfico de drogas, violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes nas escolas.

A Ronda Escolar foi instituída a partir do Grupo Especial de Apoio às Escolas (Geape), criado em 26 de maio. Um dos objetivos é combater prática da violência e prevenir que outros possam acontecer ou acarretar problemas mais sérios, seja pela finalidade de uma ocorrência ou mesmo por planejamento de rotina.de 1998, para o controle da violência e criminalidade, complementando as ações preventivas e repressivas ao uso indevido e tráfico de drogas, violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes nas escolas.

Dentre as atividades estão visitas a escolas municipais e estaduais em parceria com as gestões escolares, participação de reuniões de pais, mediação de conflitos envolvendo alunos. Por meio de palestras, os estudantes são conscientizados dos perigos do bullying e suas consequências.

Fonte: O imparcial