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Casal é preso por suspeita de homicídio da filha de um mês de vida no Maranhão Casal é preso por suspeita de homicídio da filha de um mês de vida no Maranhão
Nathalia Carneiro de Oliveira e o marido levaram a bebê ao hospital, mas o médico desconfiou das lesões apresentadas na criança e chamou a polícia.
Por Redação | 04/07/2018 - 11h23
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Um casal foi preso na noite desta segunda (02/07) por suspeita de homicídio da filha na cidade de Dom Pedro, a 320 km de São Luís. De acordo com a Polícia Civil, foram encontrados sinais de agressão na bebê que tinha um mês de vida.

O jovem e pai da criança é menor de idade, já a mãe foi identificada como Nathalia Carneiro de Oliveira e tem 18 anos. Os dois são casados e foram conduzidos à Delegacia Regional de Presidente Dutra por causa do risco de linchamento.

O delegado substituto da regional de Presidente Dutra, João Marcelino, informou que o pai levou a criança ao Hospital Geral de Presidente Dutra na noite de segunda (02/07) alegando que o bebê havia sofrido uma queda há uma semana. Ele também teria dito que a mãe estava no dia da queda, mas a versão é negada pela mãe.

“Eles estão alegando que a criança caiu da cama na semana passada, inchou as pernas, e que o pai não quis levar para o hospital com medo de que alguém pensasse que eles a agrediram. Durante a semana a criança chorou, mas eles não quiseram levar para o médico e apenas pesquisaram na internet como se travava. Mas ontem ele sentiu o coração bater fraco e resolveram levar para o hospital. Mas independente das versões está notório que houve negligência por parte dos pais” afirmou.

Quando a criança chegou ao hospital o médico que atendeu não acreditou nas versões e acionou a polícia. Exames posteriores indicaram que a clavícula e as pernas da criança estavam quebradas e pouco tempo depois o bebê veio a óbito.

Após o ocorrido, o delegado João Marcelino disse que aguarda o resultado dos exames do Instituto Médico Legal para comprovar as causas da morte e indiciar os suspeitos, caso a autoria do homicídio seja confirmada.

“Eu quero estar com o resultado da perícia, que vai dizer quando e como as lesões ocorreram e vamos ouvir vizinhos e parentes também. A mãe agora deve ficar na delegacia enquanto não houver vaga na penitenciária feminina de Timon. Já o menor eu vou manter apreendido e a promotoria deve dar um despacho sobre a questão da internação ou não. Mas pelo menos durante a fase de investigação eu vou tentar mantê-los aqui”, informou.

Fonte: G1 Maranhão