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Satélite da NASA vai se chocar com asteroide em missão suicida Satélite da NASA vai se chocar com asteroide em missão suicida
DART é uma espaçonave pequena, de baixo custo, medindo 1,8 m de largura, 1,9 m de comprimento e 2,6 m de altura.
Por Redação | 25/09/2022 - 20h55
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A 17,4 milhões de quilômetros da Terra, a nave espacial DART, sigla em inglês para Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplos, está chegando ao seu destino: o asteroide Didymos, de 780 metros e, especificamente, ao seu alvo: a rocha menor Dimorphos, de 163 metros, que orbita o primeiro.

De acordo com a previsão da NASA, na segunda-feira (26), às 20h14 (horário de Brasília), o DART atingirá diretamente o Dimorphos a uma velocidade aproximada de 6 quilômetros por segundo. A expectativa é de que esse impacto seja suficiente para causar uma alteração na órbita do asteroide.

DART é uma espaçonave pequena, de baixo custo, medindo 1,8 m de largura, 1,9 m de comprimento e 2,6 m de altura. A sua massa total é 610 kg, embora no momento da colisão esse valor esteja em 570 kg.

Como assistir à colisão entre o DART da NASA e o asteroide?

O mergulho “camicase” do DART com o asteroide Dimorphos será transmitido ao vivo na segunda-feira (26). A cobertura está programada para começar a partir das 19h, no horário de Brasília, na NASA TV e em seu canal oficial no YouTube.

Além da transmissão principal, será também possível assistir a um feed da câmera DRACO (Didymos Reconnaissance and Asteroid Camera for Optical Navigation), do DART, que ficará ligada nos momentos finais do mergulho, tirando uma foto por segundo. No começo – avisa a NASA – a tela ficará completamente escura, mas, à medida que a sonda se aproximar dos asteroides, eles aparecerão.

Uma outra gravação começará três minutos após a colisão, para registrar os danos causados ao asteroide, e será feita pelo LICIACube (Light Italian CubeSat for Imaging of Asteroids), um pequeno satélite em forma de cubo do tamanho de uma caixa de sapatos. O cubo foi "de carona" no DART e irá capturar imagens e vídeo e transmiti-los para a Terra semanas depois.

Fonte: TecMundo